sábado, 19 de outubro de 2013

Centenário de Vinicius de Moraes é homenageado em Doodle do Google

Vinícius de Moraes, conhecido como "poetinha", é o homenageado pelo Doodle do Google deste sábado (19). O autor de clássicos da música popular brasileira, como "A Felicidade", "Garota de Ipanema", "Manhã de Carnaval" e "Eu sei que vou te amar", dentre muitos outros, ele completaria 100 anos hoje, caso estivesse vivo.

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Doodle Vinicius de Moraes (Foto: Reprodução)

Doodle homenageia o "poetinha" Vinicius de Moraes (Foto: Reprodução)
Carioca da Gávea, Vinicius nasceu em 1913 e começou a cantar aos 11 anos no Colégio Santo Inácio. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais no ano de 1933, estudou inglês e literatura britânica em Oxford, e trabalhou ainda como censor cinematográfico, crítico de cinema e diplomata.
No entanto, foi somente nos meados dos anos 50 que se tornou uma referência com sua carreira musical. Vinicius já compunha desde a década de 30, e fazia poemas e crônicas nos anos 40, mas foi só a partir de 1958, com a explosão da Bossa Nova, que ele ganhou toda a notoriedade brasileira e mundial que seu nome possui atualmente.
Em 1956, conheceu Tom Jobim em Copacabana e eles compuseram a trilha sonora da peça Orfeu da Conceição, escrita pelo próprio Vinicius e adaptada para o cinema como “Orfeu de Carnaval”, pelo francês Marcel Camus, que foi recompensado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1959.
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Parceria entre Tom e Vinicius é clássica (Foto: Reprodução/LastFM) (Foto: Parceria entre Tom e Vinicius é clássica (Foto: Reprodução/LastFM))

Parceria entre Tom e Vinicius é
clássica (Foto: Reprodução/LastFM)
Nascia ali uma das maiores parcerias da história da música do Brasil, responsável por clássicos como “A Felicidade”, “Chega de Saudade”, “Eu sei que vou te amar”, “Garota de Ipanema” e “Insensatez”. Foi desta parceria também que saiu a alcunha de “poetinha” dada por Tom a Vinicius, por seus sonetos de extrema sensibilidade e delicadeza.
Além de Tom, Vinicius teve outros grandes parceiros com quem compôs e gravou, como, por exemplo, nomes do calibre de João Gilberto, Carlos Lyra, Pixinguinha, Baden Powell, Johann Sebastian Bach, Elza Soares, Jair Rodrigues e Toquinho, com quem fez um LP e uma excursão de enorme sucesso na década de 70.
Com Toquinho, escreveu clássicos como “Lamento no Morro”, “Canto de Ossanha”, “Se Todos Fossem Iguais A Você”, “A Tonga da Mironga do Kabuletê”, “Testamento” e “Tarde em Itapoã”. Em 75, fez um livro infantil, A Arca de Noé, que viraria álbum e especial para o público infantil da Rede Globo em 1980.
“Poetinha” era músico, diplomata e boêmio
Poeta, cronista e dramaturgo, Vinicius de Moraes era conhecido também por seu estilo de boêmio carioca. Seus gostos por uísque e cigarro eram notórios e seu lado mulherengo é também bastante popular, sendo um assunto recorrente em suas músicas. Ele se casou nove vezes e teve cinco filhos.

Vinicius era conhecido como boêmio (Foto: Reprodução/Wikimedia) (Foto: Vinicius era conhecido como boêmio (Foto: Reprodução/Wikimedia))
 
Vinicius era um boêmio inveterado (Foto: Reprodução/Wikimedia)
Vinicius passou 26 anos de sua vida atuando como diplomata, além de artista, e apenas deixou a carreira em 1968 porque foi aposentado pela ditadura militar após a instauração do AI-5. Ele trabalhou em quatro países diferentes: Estados Unidos (Los Angeles), França (Paris), Itália (Roma) e Uruguai (Montevidéu).

Vinicius era um artista completo (Foto: Reprodução/Last FM) (Foto: Vinicius era um artista completo (Foto: Reprodução/Last FM))

Vinicius era um artista completo
(Foto: Reprodução/Last FM)
Depois disso, dedicou exclusivamente a lançar novos projetos musicais, como o clássico LP ao vivo “Vinicius En La Fusa”, de 1971, ”O Poeta e o Violão”, em 1975, e ainda o ”Tom, Vinicius, Toquinho e Miúcha – Ao Vivo no Canecão”, de 1978. Sua presença na história da música brasileira, então, estava mais do que consolidada.
Infelizmente, porém, em 9 de julho de 1980, Vinicius faleceu na banheira de sua casa por conta de um edema pulmonar. Seu legado, porém, segue vivo até hoje. Entre as décadas de 80 e 90, diversos álbuns com músicas do poetinha foram lançados. Em 2005, foi feito um documentário sobre ele e, no ano seguinte, lançado um box com 5 álbuns de Vinicius.
Em 2010, Vinicius enfim recebeu anistia da Justiça brasileira, e a Câmara dos Deputados aprovou a sua promoção póstuma ao cargo de “ministro de primeira classe” do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o equivalente a embaixador. Em 2011 e 2013, sua obra virou samba, como enredo do Império Serrano e União da Ilha, respectivamente.

* Colaborou Fabrício Vitorino

terça-feira, 8 de outubro de 2013

7 dicas para conseguir um emprego depois da graduação

Depois de anos de muito estudo e dedicação, você finalmente conseguiu o seu diploma.
Mas o que fazer para conseguir 
entrar no mercado de trabalho? Se você não sabe como conseguir um emprego depois da faculdade, confira as 7 dicas a seguir:


7 dicas para conseguir um emprego depois da graduação

Se você deseja entrar no mercado de trabalho, uma das formas mais eficientes é através do LinkedIn.

1 – Vá a palestras e conferências

Eventos profissionais são ótimas oportunidades para conhecer recrutadores e pessoas da mesma área que a sua. Já que palestras e conferências são menos formais que LinkedIn e até mesmo entrevistas de emprego, aproveite para conhecer várias pessoas e marcar a sua presença. 

2 – Entre em contato com chefes antigos

Aproveite os seus antigos chefes e colegas de trabalho para conseguir contatos profissionais e outras oportunidades de emprego. Se você ficou bastante tempo estagiando em uma empresa e saiu de forma positiva, não há problema algum em conversar com eles e pedir por uma recomendação, por exemplo. 

3 – Procure consultores de carreira

Existem especialistas que podem ajudar na hora de entrar no mercado de trabalho. Procure agências e consultores de carreiras e peça por recomendações, contatos, ajuda na hora de escrever o currículo, etc. 

4 – Utilize o LinkedIn

Se você deseja entrar no mercado de trabalho, uma das formas mais eficientes é através do LinkedIn. Adicione os seus professores e antigos colegas de trabalho no seu perfil, escreva as suas experiências profissionais, especializações, trabalhos voluntários e tudo que possa destacar o seu perfil entre os outros candidatos. Faça parte de grupos, tire dúvidas e use ativamente a sua conta. Entretanto, não esqueça que o LinkedIn é um perfil profissional, e não o seu Facebook. 

5 – Melhore o seu Twitter

Por mais que você utilize o seu Twitter para colocar fotos de gatos e informar aos seguidores o que você está comendo, a rede social pode ser uma ótima ferramenta para a sua carreira. Siga empresas e profissionais da sua área que te interessem e faça comentários sobre eles. Você nunca sabe quem pode ler o tweet e olhar o seu perfil. 

6 – Converse com os seus professores

Nunca esqueça que os seus professores são especialistas da sua área de estudo e, portanto, devem ter uma grande lista de contatos. Já que eles conhecem a sua capacidade e vêem a sua postura em sala de aula, peça para eles indicarem vagas de emprego ou escrever uma carta de recomendação. 

7 – Faça contas em sites de emprego

Procure sites e agências de emprego que divulgam vagas de diferentes áreas. Grande parte dos serviços é pago, mas você terá mais acesso a boas vagas, em grandes empresas.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Um projeto feito de Universitários para Universitários



1- Diante desse vasto cenário de cursos universitários, atualmente muitos jovens ficam na dúvida sobre qual profissão escolher, queremos saber qual sua opinião em como investir na escolha certa.

O ser humano, o jovem em especial, tem uma enorme capacidade e flexibilidade para ser bem sucedido em várias áreas de atuação. Quando fiz vestibular, por exemplo, ainda aos 18 anos, escolhi os cursos voltados para tecnologia (Ciência da Computação na UFF e UNICAMP e Mecatrônica na USP). Mas, depois de ser aprovado e poucos meses antes do início do curso, experimentei a área comercial, em um emprego que comecei considerando como um bico pra ganhar um dinheirinho. Era em um curso de inglês, porém com os resultados que obtive, senti o que era ser bem sucedido, prestigiado, tive uma ascensão profissional em poucos meses. Gostei da "brincadeira" e, por isso, não tive dúvidas na hora de trancar a faculdade 6 meses mais tarde. Depois desta experiência, costumo dizer que minha área é o sucesso. Optei por não me limitar a uma profissão e desenvolvê-la por toda minha vida. Iniciei na área comercial e durante a trajetória aprendi a assimilar de forma eclética informações sobre várias áreas, como marketing, finanças, logística, franchising, direito, tecnologia, marketing digital, contabilidade, RH, processos gerenciais etc… Tive que me desenvolver na medida em que o meu empreendimento, que começou do zero e sem dinheiro, alcançava proporções maiores: chegando a mais de 10 mil funcionários e faturando centenas de milhões de reais por ano. Empreender foi a forma que encontrei para explorar o meu potencial e ao mesmo tempo encontrar a recompensa que considerei justa para o que seria capaz de produzir. Cá pra nós, acho que eu não teria a mínima paciência pra ficar sentado e programando o dia inteiro. Apesar de achar um trabalho bacana, não teria a paciência necessária pra isso. Eu me conheço… rs

2- No Brasil, o que dificulta um jovem a abrir seu próprio negócio? Se você fosse presidente da república, qual atitude mudaria para reverter esse cenário?
Apesar de toda burocracia, o que mais dificulta para um jovem abrir o seu próprio negócio é o próprio jovem. É a forma de pensar com a qual a maioria está acostumada, os padrões adotados desde o ensino fundamental, em que nos dedicamos apenas a treinar futuros empregados. Este modelo está formatado no cérebro da maioria das pessoas, pois foram condicionadas a: estudar, arrumar um emprego e, no fim, pagar as suas contas no final do mês. Se algo não dá certo, logo a culpa é do governo, da família que não o apoiou, do sistema etc… Mas na realidade, se o próprio jovem não rejeitar este padrão, ficará preso dentro dele pelo resto da vida. Mas e a burocracia? Mas a falta de crédito? Mas a falta de incentivo? Influencia, mas não determina. O que tem o poder de determinar é vontade do próprio jovem. Porém, não confunda desejo com vontade, pois isso já é outro assunto. Se eu fosse presidente? Educação, não esta que vendem por aí que apenas estimula o acúmulo de informações para se fazer uma prova mais tarde. Não a educação do conteúdo, mas sim da prática; não a educação de diplomas pendurados na parede, mas sim da produtividade; não a educação daquelas que se resume a frequentar aulas, mas daquelas que se aprende a pensar, dominar suas emoções, trabalhar a auto estima; que estimula a criatividade, que desafia o potencial, que apresenta novos referenciais, que ajuda o jovem a pensar grande e não apenas a se sentir bem por estar na média (mediocridade); uma educação que encoraja e não a que planta o medo do futuro. Em resumo, uma educação que ajuda o jovem a pensar fora da caixinha.

3- Muitos jovens talentosos ainda pensam em investir numa carreira pública após a faculdade, seria a falta de algum incentivo nas disciplinas que talvez possa impulsioná-los a arriscar no mundo do empreendedorismo?
Salvo algumas exceções, o que tenho a certeza de serem muito poucas, as buscas pelo serviço público geralmente é reflexo de mais um condicionamento que tem sido disseminado em nossa sociedade, onde as pessoas abandonam o seu potencial para realizar grandes feitos em troca da ESTABILIDADE, em troca de passar toda uma vida dentro de uma estrutura comandada por políticos, em ambientes em geral feios e burocráticos, os serviços prestados a população geralmente são péssimos, com a expectativa de trabalharem de preferência em meio expediente e com a garantia de nunca serem demitidos. Ser empregado do Governo é uma escolha de quem tem uma ambição menor em troca disso tudo que citei acima. Fico muito contente que Steve Jobs, Bill Gates e outros grandes empreendedores abriram mão dessa estabilidade e decidiram empreender. Nossa vida se tornou muito melhor por causa disso. Sem contar com o fato de que no caso de uma forte crise financeira, até os direitos adquiridos são derrubados, a exemplo da Grécia que demitiu milhares de funcionários públicos recentemente. Costumo dizer: já que estabilidade não existe e o risco é inevitável, relaxa e empreenda.

4- Qual sua dica quando um empreendimento não dá certo depois de muitas tentativas?
Alguém que não alcança um resultado positivo é porque não trabalha o suficiente ou trabalha errado. É necessário verificar onde está o problema e corrigi-lo.

5- Sabemos que seus empreendimentos são frutos de um longo caminho traçado através de seus objetivos. Quantas vezes você errou em seus negócios? E quais lições você tirou?
O erro é parte do dia a dia de quem busca soluções para desenvolver o seu produto ou serviço. É sempre importante aprender com os próprios erros e continuar cometendo novos erros, nunca os mesmos. Sempre gostei de aprender com os erros dos outros também, já que dói menos e é bem mais barato.

6- Que visão você tem do jovem brasileiro daqui a 10 anos? Quais seus projetos para o Brasil?
O Geração de Valor é um projeto pelo qual sou apaixonado. Nos últimos 18 anos formaram muitos executivos e empreendedores dentro de minha empresa que, além dos 10 mil funcionários, conta com mais de 600 franqueados. Há quase dois anos quando comecei o GV, decidi romper as fronteiras da empresa a fim de transmitir este mesmo know how para outras pessoas, predominantemente jovens que estariam iniciando a sua trajetória. O resultado está sendo fantástico e, além de estarmos atingindo o nosso primeiro milhão de GVs na página, o conteúdo tem colaborado bastante de acordo com os relatos que recebo diariamente. Mas este projeto ainda vai dar muito que falar. Estou desenvolvendo algo para os que desejam se aprofundar, tanto no conhecimento, que somente quem passou por 18 anos de experiência com sucesso adquiriu, como no desenvolvimento de networking e no acesso ao capital para fomentar novos empreendimentos. Vamos impactar de forma mais profunda milhões de jovens no Brasil.

7- Sabemos que recentemente você adquiriu o Clube de futebol da cidade de Orlando (EUA). Conte-nos um pouco desse seu novo empreendimento.
Como disse, minha área é o sucesso. Estou iniciando este novo empreendimento onde terei a chance de colocar em prática muito do que já aprendi, bem como aprender novas coisas, o que muito me motiva. Meu objetivo é criar uma das marcas mais valiosas no futebol mundial. O projeto inclui a construção de um novo e moderno estádio, além da implantação de mais de 1000 franquias de escolas de futebol nos EUA. Atualmente, mais de 24 milhões de jovens entre 5 e 17 anos jogam futebol nos EUA e por isso já é o esporte mais praticado na América.

8- Se você encontrasse com o gênio da lâmpada, quais seriam seus desejos?
Não quero ser chato nessa resposta, mas eu me acostumei e tenho um enorme prazer em conquistar os meus desejos empreendendo e trabalhando. Por isso, não pediria nada pra mim para não estragar o prazer que descobri em ser capaz de conquistar tudo que de fato quiser. Mas pra não ser tão chato, gastaria os três desejos acabando com a corrupção, a fome e o egoísmo no mundo (não sei se sobraria alguém no planeta).

9- Quais são as pessoas que lhe inspiraram durante sua trajetória?
Eu me inspiro com pequenas coisas, com as pessoas que lidero, com filmes que assisto, com amigos, com minha família e com o quanto sou inconformado com as minhas limitações.

10- Tem algum projeto literário em andamento?
Sim.

11- Como você se sente com mais de um milhão de pessoas seguindo a página do GV? Algum dia já tinha imaginado essa quantidade de seguidores?
Sim, sempre imaginei o GV influenciando o mundo. Na semana passada, alcançamos mais de 16.6 Milhões de pessoas com as nossas publicações, segundo relatórios do Facebook, audiência maior do que a maioria de programas de TV. Meu desejo é alcançar mais de 20 Milhões de membros na página em 2 anos.

12- O que te leva há dedicar uma hora por dia do seu tempo para o GV?
Descobri que não é tão difícil assim. Tenho vontade de contar pra todo mundo!

13- Deixe uma mensagem para todos os Universitários Acima da Média.
Não siga a boiada, do contrário você vai no máximo chegar aonde todos chegam.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como funcionam as plataformas adaptativas

De repente, você se pega tentando entender o que de tão especial tem uma plataforma para que ela seja chamada de adaptativa.

O que de diferente ela tem de outras ferramentas que já existem?

A resposta para essa pergunta está na inteligência computacional com a qual ela foi desenvolvida.
Por trás daquele ambiente virtual de aprendizado, com conteúdos agrupados e entregues das mais diversas formas, há um algoritmo capaz de sugerir ao aluno a forma como ele tende a aprender melhor – se por vídeo, texto, atividades interativas ou outras – e, o que é mais revolucionário, os próximos passos que o aluno deve dar para adquirir o conhecimento de que precisa.
Isso pode querer dizer, por exemplo, que o aluno tenha de voltar um pouco no andamento natural do aprendizado de matemática para que ele consolide um conceito que a plataforma entendeu que ele não adquiriu perfeitamente. A cada aluno a ferramenta vai oferecer sugestões personalizadas, conforme o tempo que gasta em cada atividade, o tipo de exercício que prefere fazer, o tipo de erro que costuma cometer e outros fatores. Quanto mais o estudante se dedica à plataforma, mais a ferramenta aprende sobre ele e mais específicas são suas sugestões.
Achou complicado? Aqui temos um infográfico tentando resumir tudo isso e as vantagens que essas plataformas trazem para professores e alunos. Confira!




quarta-feira, 6 de março de 2013

10 maneiras de ajudar seu aluno a ter sucesso na escola e na vida!



Um dos principais fatores que determinarão o sucesso futuro de uma criança é a qualidade do seu desempenho na escola. Aqui estão algumas dicas que ajudarão você a acelerar o progresso do seu filho no caminho do sucesso escolar.

1. Nunca faça nada para um filho que ele não possa fazer por si mesmo.
Ensinar responsabilidade a uma criança desde cedo terá um grande impacto em seu trabalho escolar. Quando ajudamos demais roubamos da criança a oportunidade de sentir as recompensas da realização. Lembre-se, é melhor que uma criança falhe honestamente do que tenha sucesso através do trabalho de outra pessoa.


2. Ensine seu filho a gostar de ler. 
Aqueles que dominam a compreensão da leitura em tenra idade terão maior facilidade ao longo de sua carreira escolar. Inicie seu filho na leitura mais cedo. Mesmo as crianças podem desenvolver o interesse em livros se eles forem lidos regularmente. Deixe os seus filhos perceberem o quanto você gosta de ler e haverá uma boa chance de eles começarem a apreciar a leitura por si mesmos. As bibliotecas públicas são um grande recurso, e o melhor de tudo, são gratuitas.


3. Ajude seu filho a memorizar a tabuada. Saiba que o progresso de uma criança em matemática estará seriamente comprometido se ela não souber a tabuada. Os jogos (Banco Imobiliário) são uma ótima maneira para praticar habilidades em matemática e ao mesmo tempo promover a diversão. Há também muitos jogos de matemática em computador que requerem que a criança faça cálculos para ganhar os pontos. Alguns sites on-line também oferecem jogos gratuitos baseados em matemática.

4. Preste atenção na forma como o seu filho faz sua lição de casa.
Lembre-se, se o seu filho estiver tendo dificuldades com sua lição de casa, então provavelmente estará acontecendo o mesmo na sala de aula. A lição de casa é uma reciclagem, uma prática extra para ajudar na memória de longo prazo, um indicador para os pais do que está sendo ensinado na sala de aula e uma oportunidade para monitorar o progresso de seu filho, antes que esse mesmo assunto seja abordado em sala de aula no dia seguinte. Certifique-se de verificar regularmente a lição de casa do seu filho.


5. Revise os testes anteriores com o seu filho. Os testes medem o crescimento e mostram tanto aos alunos como aos pais, o que já foi dominado e o que precisa ser melhorado. Se o seu filho tiver ido mal nos testes, então fazer uma revisão com ele, item por item, poderá ajudar na localização e resolução do problema.

6. Concentre-se no progresso em vez dar atenção somente às notas. 
Mesmo os bons alunos algumas vezes tiram notas ruins. Isso se deve ao fato de que as notas tentam atribuir um valor percentual para um conceito abstrato. Em vez disso, concentre-se no progresso do aluno. Se assim o fizer, isso ajudará você e seu filho a obter um melhor sentimento a respeito dos seus pontos fortes e fracos na vida escolar e o motivará a se concentrar em sua aprendizagem.


7. Apoie o professor do seu filho. 
Ser professor não é nada fácil e isso requer longas horas de preparação, pagamento mínimo e uma constante segunda suposição por parte dos pais sobre o que está acontecendo aos filhos. Isso poderá vir como uma surpresa, mas a forma como o filho se comporta em casa poderá não ser necessariamente consistente com a maneira como ele ou ela se comporta em sala de aula. É natural para um pai querer defender sua prole, mas você nunca deve tentar intimidar um professor para que ele dê um tratamento especial ao seu filho. Se tiver divergências com o professor, fale com ele em particular a respeito delas. Você não fará nenhum favor ao seu filho se ficar constantemente desculpando ou justificando seu mau comportamento. Se o seu filho acreditar que você não respeita o professor, ele também não o respeitará e haverá perda de rendimento na aprendizagem.


8. Incentive as amizades ao ensinar seu filho a ser gentil com todos. 
A escola é mais do que apenas um lugar para se obter conhecimento, as escolas também ensinam lições valiosas sobre como se comportar em um ambiente social. Faça disso uma prioridade para que o seu filho possa passar mais tempo com outras crianças de sua própria idade. Ensine seu filho a respeitar as crenças e sentimentos dos outros e a ser agradável. As amizades que se formam durante os anos da vida escolar podem se tornar as mais fortes e duradouras ao longo de suas vidas. Além disso, bons amigos podem ajudar a incentivar uma criança a melhorar suas atividades e notas escolares.


9. Certifique-se de que seu filho esteja alerta e bem descansado. 
Comece a colocar o seu filho na cama uma hora antes do esperado para que esteja dormindo. Deixe-o ajudar a escolher alimentos saudáveis para suas refeições e tenha certeza que tome banho diariamente. Pensar requer energia, uma boa alimentação e descanso são as chaves para se obter o máximo de rendimento em sala de aula.


10. Ajude-o a ter uma visão de futuro. 
O futuro do seu filho começa com você. Converse com ele sobre seus pontos fortes e desejos. Incentive-o a se preparar para a vida fazendo tudo o que puder agora.


Traduzido e adaptado por Ana Maria Castellano do original 10 ways to help your student be successful in school and life, de Sydney Cline.

Sydney Cline tem bacharelado em Desenvolvimento Infantil e Relações Familiares. Ela ensinou educação fundamental por quinze anos, e é mãe de sete filhos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

9 aptidões para ter sucesso na carreira

A exigência por profissionais multicompetentes é cada vez maior no mundo corporativo. Saiba quais as habilidades mais valorizadas


i47537.jpg Se você admira o estilo dos vitoriosos técnicos Bernardinho, campeão pela seleção masculina de vôlei, e Luiz Felipe Scolari, o Felipão, que levou o Brasil ao tetracampeonato mundial de futebol, atenção. O mundo corporativo procura pessoas que tragam os melhores resultados, como fazem esses treinadores. Mas não só isso. Um profissional requisitado tem de ser estratégico, empreendedor, pró-ativo e rápido. "Bernardinho é monolítico, não muda. Para ele, vale o 'nós conversamos e eu decido'. Felipão é diretivo, adepto do 'ele conversa e ele decide'", compara o professor Léo Bruno, da Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas Gerais, um centro de excelência de desenvolvimento de executivos, empresários e empresas. "Mas para as corporações, hoje, o funcionário em altos cargos tem de ser flexível e adaptável."
No Brasil, as seis maiores empresas de headhunters colocam no mercado aproximadamente 500 profissionais por ano em cargos de alta gestão. A demora para se achar um executivo multicompetente é a reclamação de muitos CEOs. "Seis meses, eles dizem, o dobro de antigamente", pontua o professor Bruno, da Dom Cabral. "Um dos problemas é que o chefe procura uma pessoa à sua imagem e semelhança, com a cabeça dele." Hoje, porém, é a turma da "geração X" que está no mercado. Entre 26 e 36 anos, essas pessoas pensam diferente dos seus superiores. Muitos têm uma relação casual com o poder e perseguem como ideal um cargo dentro da sua especialidade, um salário razoável e qualidade de vida.
Aos que não querem trilhar o caminho da especialização, um alento é que todas as pessoas podem se tornar líderes e obter sucesso na carreira. Mais: várias empresas têm suas competências corporativas pré-definidas, que podem ter pesos diferentes dependendo da profissão e do nível hierárquico. ISTOÉ ouviu grandes organizações, CEOs, headhunters e acadêmicos e levantou as qualidades mais importantes para quem tem a ambição de escalar degraus com o foco voltado para o topo.

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Liderança

1 -
O regente de uma orquestra é a personificação dessa qualidade. Profundo conhecedor de diversos instrumentos, ele tem à sua volta vários outros músicos, afinados como ele, mas especialistas em um tipo de som. A tarefa do maestro é extrair o melhor de cada um e fazer o grupo atingir um nível de excelência que, sozinho, não atingiria. O 10º Fórum Global de Liderança da Unesco, que reuniu executivos e acadêmicos na Sibéria no mês passado, levantou quatro novos paradigmas - além dos antigos poder e autoridade - da liderança. Segundo o órgão, o líder tem de ser uma influência responsável e equilibrada, perseguir objetivos de interesse comum com a sua equipe, ser coerente (caminhar do jeito que fala) e fecundo. Um dos membros do comitê de liderança da Unesco, o professor Léo Bruno, da Fundação Dom Cabral (FDC), explica: "Um líder não deve deixar que determinismos como 'tudo que nasce, se desenvolve, atinge um pico, declina e morre' aconteçam na empresa. Ele tem de ser um superador de obstáculos."

Flexibilidade

2-
Com a autoridade de quem coloca no mercado cerca de 100 pessoas nas posições mais altas das organizações, o headhunter Luiz Wever, diretor-sócio da Ray & Berndtson, uma das cinco maiores empresas de consultoria e capital humano do mundo, tem uma visão peculiar sobre essa habilidade: "Mudar de idéia não é um problema. Hoje, o crime é demorar para fazer isso." Os jovens executivos têm uma certa deficiência nesse quesito. Pelo menos é o que demonstra uma pesquisa feita pelo professor José Valério Macucci, do Ibmec São Paulo. Numa autoavaliação, cerca de 1.500 executivos que cursaram as aulas de liderança e gestão de pessoas na instituição atribuíram as menores notas para a qualificação "flexibilidade". Em uma era de discernimento - etapa seguinte à da informação - como a de hoje, a idéia da flexibilidade/adaptabilidade é cada vez mais preponderante para que se possa saber como usar o conhecimento de forma efetiva na organização.

Comunicação

3-
Respeite para ser respeitado e diga sempre a verdade - com habilidade. Essas são regras fundamentais para evitar mal-entendidos e insatisfação no ambiente de trabalho. "É preciso ser franco, direto e emitir opiniões às vezes desagradáveis, mas com justiça", diz Taís Junqueira, diretora executiva da Fundação Estudar, que concede bolsas de estudo para graduação e pós-graduação no Brasil e Exterior e é reconhecida como um centro de excelência na seleção e no desenvolvimento de talentos. Saber gerar impacto e interesse em todas as direções - para cima (chefes), para baixo (subordinados) e para os lados (clientes e fornecedores) - é também essencial para o executivo. "Tem que saber ouvir e se comunicar, especialmente nas formas não-verbais, para criar empatia. É preciso olhar nos olhos e não fazer cara de desinteresse ou ficar digitando no computador quando solicitado por subordinados", afirma Simon Franco, presidente da Simon Franco RH e pioneiro na área de headhunter no País.

Maturidade emocional

4-
É uma habilidade que, geralmente, vem com a experiência e a idade. É dotado dessa característica o profissional que, no momento de crise, pondera e conduz a equipe à melhor solução. "Ele faz parte da solução, não do problema. O executivo imaturo resolve tudo no grito", pontua o professor Macucci. A falta dessa maturidade, com o tempo, corrói a base de compromisso e satisfação no ambiente de trabalho. Ao contrário do que ocorria há dez anos, o mundo empresarial testa e referenda essa habilidade. É comum em entrevistas o candidato ser inquirido a expor sua atitude diante de uma grande crise profissional. Maturidade emocional foi o que faltou no episódio do acidente aéreo do vôo 3054 da TAM, que resultou na morte de 187 pessoas em São Paulo, há um ano. "O presidente da empresa se omitiu por três dias e, quando falou, veio com uma conversa obtusa", pontua Macucci. Esse decisão, segundo ele, colocou o executivo como parte do problema para a TAM, que o desligou do cargo mais tarde.

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Capacidade de trabalhar em equipe

5-
Se você é daqueles que não aceitam receber tarefas além da sua alçada de atuação, cuidado. Desenvolver uma carreira de sucesso hoje exige que o profissional coloque as necessidades urgentes da empresa acima da descrição convencional do que compete ao seu cargo. Demonstrar espírito de equipe é a qualidade mais valorizada por Claudia Sciama, 31 anos, gerente comercial do Google. "Duas pessoas do meu time estão de férias. Todo mundo está se desdobrando no escritório, pensando e se esforçando pela meta do colega. E ninguém reclama por fazer isso", diz. Publicitária de formação, Claudia foi vendedora de cachorro-quente nos Estados Unidos antes de ingressar no mercado de tecnologia, no qual foi pioneira na comercialização de links patrocinados, a maior fonte de renda dos sites de busca. "Quando atingimos nossos objetivos, nos abraçamos e até choramos juntos, pois todos saem ganhando."

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Visão global 

6-
O headhunter Simon Franco lança mão da seguinte metáfora para ilustrar a importância de enxergar além da própria mesa de trabalho e conhecer a empresa e os concorrentes: "O universo dos negócios é como um jogo de xadrez. Os amadores esperam a jogada do rival para só depois pensar em como mexer suas peças. Já os profissionais vislumbram três, quatro jogadas à frente, no mínimo." Os meios de comunicação são como atalhos para todas as partes do mundo e quem almeja uma carreira bem-sucedida tem que buscar as soluções utilizando as diversas ferramentas disponíveis. "Encontrar pessoas que tenham uma visão sistêmica do mercado é das tarefas mais difíceis", diz a gerente de recrutamento e seleção da Ambev, Renata Brecailo. Aos 30 anos, ela é a responsável pelo programa de trainee da empresa, pelo qual passaram 25% dos profissionais que atualmente trabalham em posições estratégicas da companhia no Exterior.

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Iniciativa

7-
Há 21 anos na PepsiCo, o carioca José Talarico, 53 anos, passou pelos cargos de consultor júnior, sênior, gerente e diretor até atingir a vice-presidência do grupo (alimentos e bebidas). Identificar e superar obstáculos de forma pró-ativa sempre esteve em sua pauta. É o que ele chama de "pensar fora da caixa". "Isso significa forçar a saída da zona de conforto e permitir ser guiado pelo instinto, desde que possua as ferramentas técnicas próprias e maturidade profissional."
O headhunter Luiz Wever, que mantém contato com CEOs das melhores empresas do Brasil, conta que eles dizem preferir um executivo que acerte 70% das vezes (não sempre), desde que o profissional seja rápido e pró-ativo. "Quando você vai além do seu trabalho e traz resultados, deixa a sua marca", ensina Diego Milred, 33 anos, diretor de marketing da American Express.

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Experiência internacional

8-
No mundo globalizado, as oportunidades não estão restritas ao bairro, à cidade ou mesmo ao país em que se vive. É importante ter uma rede de relacionamentos internacional e disponibilidade para ir atrás de bons negócios, onde eles estiverem. "O mundo está ficando mais plano e as movimentações internacionais se intensificaram, principalmente de cinco anos para cá", afirma Marcelo de Lucca, diretor da Michael Page, empresa de recrutamento de executivos para média e alta gerência. Formado em administração de empresas, Diego Milred, 33 anos, teve experiências profissionais na França, nos Estados Unidos e na Inglaterra e passou por grandes multinacionais antes de chegar à American Express, onde está há seis anos. "Vesti a camisa das empresas onde trabalhei e agia como se fosse ficar 20 anos nelas. Mas sempre mantive a curiosidade por novos desafios e nunca tive medo de recomeçar", diz ele. O executivo já planeja novos passos para o futuro. "Gostaria de trabalhar em algum país asiático."

Aprendizado constante

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"Não basta ser apenas bom. É preciso ser o melhor." Esse tem de ser uma espécie de mantra para aqueles que buscam o sucesso na carreira. Para isso, o profissional precisa ter sede de saber e conhecimento e ir além da lição de casa. Atualmente, por exemplo, a empresa que não tem como premissa a sustentabilidade (social, ambiental e humana) não atende às necessidades do mercado. Para tanto, é fundamental que o executivo tenha uma inquietude natural pelo novo, esteja permanentemente buscando aprender e interagir com alternativas para fazer o melhor. "Não ser o dono da verdade absoluta, saber escutar e reconhecer que a sua idéia não é a mais apropriada é um ato de competência executiva", ensina Talarico, CEO da PepsiCo.

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Educação Baseada em Projetos


Desafiar, pesquisar, descobrir, produzir e apresentar

Bastam dois dedos de conversa com pessoas interessadas em inovações educacionais ou poucas horas em um evento que reúna professores interessados em tendências e lá vai estar ele. Pode ser que seja entre professores de educação infantil discutindo as descobertas das crianças em seu último trabalho ou entre docentes da área médica mostrando os resultados dos seus alunos. De uma ponta à outra, ele tem aparecido cada vez com mais frequência e em mais formas diferentes. Adivinhou? Sim, é o aprendizado baseado em projetos – o project-based learning, ou simplesmente PBL.

Não há uma data exata em que a metodologia tenha começado a ser usada, diz Jennifer Klein, consultora em educação global que capacita professores a usarem a aprendizagem baseada em projetos. Mas, segundo a especialista, na década de 70 ou 80, mesmo sem ter sido assim batizada, muitas escolas já se utilizavam da lógica para educar crianças e jovens. Muito do que hoje se faz, inclusive, se apoia no pensamento do brasileiro Paulo Freire, ferrenho defensor de que os alunos deveriam construir seu próprio conhecimento.
Arpad Nagy-Bagoly / Fotolia
 O que é aprendizado baseado em projetos
  E o que está por trás do conceito é simples: em vez de serem estimulados por aulas tradicionais, os estudantes devem buscar respostas a questões complexas, muitas vezes multidisciplinares, e devem apresentar um produto final como resultado de suas pesquisas. Nesse meio tempo, enquanto planejam, organizam e executam o projeto, eles se deparam, na prática, com situações em que precisam trabalhar harmonicamente em grupo, lidar com opiniões diferentes, comunicar aquilo que estão pensando, defender seu ponto de vista e criticar os que não consideram ser adequados. Tal qual na vida.

“Essa metodologia está se tornando muito popular. Parte disso é devido às facilidades que a tecnologia trouxe. Mas só parte. A questão é que, com essas avaliações padronizadas, estamos matando o amor que as crianças têm por aprender. A aprendizagem baseada em projetos é uma resposta a isso”, diz Klein, citando o próprio exemplo. Muito antes de a tecnologia estar disponível como está hoje, ainda como aluna, a educadora teve a oportunidade de estudar numa escola em que os próprios alunos organizavam viagens de aprendizado. Nessas ocasiões, eles aprendiam não só biologia, matemática e ciências, mas também organização de projetos, trabalho em grupo e orçamento.

Hoje, com a disseminação de práticas pela internet e a facilidade de trocar informação, claro, essa abordagem tem sido facilitada. Outro exemplo que a educadora dá é de uma escola americana que pediu que os alunos desenvolvessem asas capazes de voar. No início do projeto, o professor falou para os jovens: “Em 24 de março, vocês vão estar na frente dos seus colegas, pais e uma banca de engenheiros. Vão dizer: ‘Esse é o nosso design de asa, esse é o que a gente recomenda e essa é a razão’. Vocês vão ter dados, gráficos, uma apresentação e regras”. 


Os alunos precisaram estudar matemática, física e bases de engenharia para as asas funcionarem. E funcionaram. Ao fim, um dos jovens que participou do projeto falou: “É muito melhor fazer uma coisa sua. Se o professor te diz como fazer, você pode se lembrar disso depois de duas semanas. Se você descobre como fazer, você vai se lembrar disso a vida toda”, afirmou o rapaz. Para Klein, essa é a essência do aprendizado baseado em projetos.

Ainda de acordo com a especialista, é possível trabalhar com essa abordagem em qualquer disciplina e em qualquer idade, mas o trabalho é muito maior quando vários professores estão envolvidos em um mesmo projeto. Para quem está interessado em começar, o Buck Institute for Education, uma associação norte-americana especializada em disseminar práticas desse tipo de aprendizagem, fez um diagrama explicando os pré-requisitos para um bom programa de aprendizagem baseada em projeto. Conheça os oito os pontos principais.
www.bie.org
 
  Ter conteúdo relevante. O objetivo da abordagem é trabalhar os conceitos-chave das disciplinas acadêmicas a partir de um projeto.

Desenvolver habilidades para o século 21. Ao longo do projeto, os alunos deverão buscar uma resposta a um problema. Para isso, eles deverão buscar referências em diferentes fontes de informação, precisarão de pensamento crítico, habilidade de resolução de problemas, colaboração e várias formas de comunicação – habilidades mais refinadas que a simples memorização.

Ter expírito de exploração. Isso faz parte do processo de aprender e criar algo novo com curiosidade e motivação.

Organizar-se em torno de questões abertas. Aqui o foco está em estimular o aprendizado mais aprofundado, debates, desafios e problemas.

Criar a necessidade de saber. O fato de ter que apresentar um produto ao fim de um período serve também para criar a expectativa de aplicar o que se está aprendendo e fazer com que os alunos criem laços com seu trabalho.

Dar oportunidade de voz e escolha. Os alunos aprendem a trabalhar independentemente e assumir riscos quando eles são instados a fazer escolhas e mostrar sua voz. Isso faz com que aumente também o engajamento dos estudantes.

Incluir processos de revisão e reflexão. Os estudantes aprendem a dar e receber feedback para melhorar a qualidade do produto no qual estão trabalhando.

Apresentar para o público. Ao mostrar o produto de seu esforço para outras pessoas, pessoalmente ou on-line, aumenta-se a motivação dos alunos a fazerem trabalhos de melhor qualidade.

Veja mais em http://www.bie.org/about/what_is_pbl.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Muito mais do que um aplicativo: mudar um mau hábito em 15 dias

Mudar qualquer velho hábito em duas semanas é possível?

Pelo menos, começar é.


Com o objetivo de ajudar as pessoas a fazer esta virada, a marca de água mineral Bonafont aprovou o Experiência 15 Bonafont nas suas páginas sociais (facebook.com/BonafontBrasil). 

Os fãs escolhem um desafio e encaram o cotidiano por 15 dias. Entre os hábitos a serem reavaliados estão: passar a beber 2 litros de água por dia, parar de fumar, não comer fritura, fazer 20 minutos de exercício diariamente, dormir 8 horas por noite e reciclar o lixo de casa.



Mais do que ser mais um aplicativo no Facebook em meio a vários, a ideia aqui é ajudar as pessoas a ter hábitos mais saudáveis, contando com a pressão dos amigos sociais – conceito Peer Empowerment. 

A equação é simples: se você compartilha seu compromisso com a família e os amigos, fica mais fácil cumpri-lo. Sempre tem alguém para comentar, cobrar, lembrar, chamar a atenção, celebrar e não deixá-lo cair em tentação.

É como diz um ditado das interwebz: o sucesso de uma promessa é diretamente proporcional ao número de amigos com os quais você compartilha esse objetivo. 

Renata Mesquita