terça-feira, 28 de maio de 2013

Um projeto feito de Universitários para Universitários



1- Diante desse vasto cenário de cursos universitários, atualmente muitos jovens ficam na dúvida sobre qual profissão escolher, queremos saber qual sua opinião em como investir na escolha certa.

O ser humano, o jovem em especial, tem uma enorme capacidade e flexibilidade para ser bem sucedido em várias áreas de atuação. Quando fiz vestibular, por exemplo, ainda aos 18 anos, escolhi os cursos voltados para tecnologia (Ciência da Computação na UFF e UNICAMP e Mecatrônica na USP). Mas, depois de ser aprovado e poucos meses antes do início do curso, experimentei a área comercial, em um emprego que comecei considerando como um bico pra ganhar um dinheirinho. Era em um curso de inglês, porém com os resultados que obtive, senti o que era ser bem sucedido, prestigiado, tive uma ascensão profissional em poucos meses. Gostei da "brincadeira" e, por isso, não tive dúvidas na hora de trancar a faculdade 6 meses mais tarde. Depois desta experiência, costumo dizer que minha área é o sucesso. Optei por não me limitar a uma profissão e desenvolvê-la por toda minha vida. Iniciei na área comercial e durante a trajetória aprendi a assimilar de forma eclética informações sobre várias áreas, como marketing, finanças, logística, franchising, direito, tecnologia, marketing digital, contabilidade, RH, processos gerenciais etc… Tive que me desenvolver na medida em que o meu empreendimento, que começou do zero e sem dinheiro, alcançava proporções maiores: chegando a mais de 10 mil funcionários e faturando centenas de milhões de reais por ano. Empreender foi a forma que encontrei para explorar o meu potencial e ao mesmo tempo encontrar a recompensa que considerei justa para o que seria capaz de produzir. Cá pra nós, acho que eu não teria a mínima paciência pra ficar sentado e programando o dia inteiro. Apesar de achar um trabalho bacana, não teria a paciência necessária pra isso. Eu me conheço… rs

2- No Brasil, o que dificulta um jovem a abrir seu próprio negócio? Se você fosse presidente da república, qual atitude mudaria para reverter esse cenário?
Apesar de toda burocracia, o que mais dificulta para um jovem abrir o seu próprio negócio é o próprio jovem. É a forma de pensar com a qual a maioria está acostumada, os padrões adotados desde o ensino fundamental, em que nos dedicamos apenas a treinar futuros empregados. Este modelo está formatado no cérebro da maioria das pessoas, pois foram condicionadas a: estudar, arrumar um emprego e, no fim, pagar as suas contas no final do mês. Se algo não dá certo, logo a culpa é do governo, da família que não o apoiou, do sistema etc… Mas na realidade, se o próprio jovem não rejeitar este padrão, ficará preso dentro dele pelo resto da vida. Mas e a burocracia? Mas a falta de crédito? Mas a falta de incentivo? Influencia, mas não determina. O que tem o poder de determinar é vontade do próprio jovem. Porém, não confunda desejo com vontade, pois isso já é outro assunto. Se eu fosse presidente? Educação, não esta que vendem por aí que apenas estimula o acúmulo de informações para se fazer uma prova mais tarde. Não a educação do conteúdo, mas sim da prática; não a educação de diplomas pendurados na parede, mas sim da produtividade; não a educação daquelas que se resume a frequentar aulas, mas daquelas que se aprende a pensar, dominar suas emoções, trabalhar a auto estima; que estimula a criatividade, que desafia o potencial, que apresenta novos referenciais, que ajuda o jovem a pensar grande e não apenas a se sentir bem por estar na média (mediocridade); uma educação que encoraja e não a que planta o medo do futuro. Em resumo, uma educação que ajuda o jovem a pensar fora da caixinha.

3- Muitos jovens talentosos ainda pensam em investir numa carreira pública após a faculdade, seria a falta de algum incentivo nas disciplinas que talvez possa impulsioná-los a arriscar no mundo do empreendedorismo?
Salvo algumas exceções, o que tenho a certeza de serem muito poucas, as buscas pelo serviço público geralmente é reflexo de mais um condicionamento que tem sido disseminado em nossa sociedade, onde as pessoas abandonam o seu potencial para realizar grandes feitos em troca da ESTABILIDADE, em troca de passar toda uma vida dentro de uma estrutura comandada por políticos, em ambientes em geral feios e burocráticos, os serviços prestados a população geralmente são péssimos, com a expectativa de trabalharem de preferência em meio expediente e com a garantia de nunca serem demitidos. Ser empregado do Governo é uma escolha de quem tem uma ambição menor em troca disso tudo que citei acima. Fico muito contente que Steve Jobs, Bill Gates e outros grandes empreendedores abriram mão dessa estabilidade e decidiram empreender. Nossa vida se tornou muito melhor por causa disso. Sem contar com o fato de que no caso de uma forte crise financeira, até os direitos adquiridos são derrubados, a exemplo da Grécia que demitiu milhares de funcionários públicos recentemente. Costumo dizer: já que estabilidade não existe e o risco é inevitável, relaxa e empreenda.

4- Qual sua dica quando um empreendimento não dá certo depois de muitas tentativas?
Alguém que não alcança um resultado positivo é porque não trabalha o suficiente ou trabalha errado. É necessário verificar onde está o problema e corrigi-lo.

5- Sabemos que seus empreendimentos são frutos de um longo caminho traçado através de seus objetivos. Quantas vezes você errou em seus negócios? E quais lições você tirou?
O erro é parte do dia a dia de quem busca soluções para desenvolver o seu produto ou serviço. É sempre importante aprender com os próprios erros e continuar cometendo novos erros, nunca os mesmos. Sempre gostei de aprender com os erros dos outros também, já que dói menos e é bem mais barato.

6- Que visão você tem do jovem brasileiro daqui a 10 anos? Quais seus projetos para o Brasil?
O Geração de Valor é um projeto pelo qual sou apaixonado. Nos últimos 18 anos formaram muitos executivos e empreendedores dentro de minha empresa que, além dos 10 mil funcionários, conta com mais de 600 franqueados. Há quase dois anos quando comecei o GV, decidi romper as fronteiras da empresa a fim de transmitir este mesmo know how para outras pessoas, predominantemente jovens que estariam iniciando a sua trajetória. O resultado está sendo fantástico e, além de estarmos atingindo o nosso primeiro milhão de GVs na página, o conteúdo tem colaborado bastante de acordo com os relatos que recebo diariamente. Mas este projeto ainda vai dar muito que falar. Estou desenvolvendo algo para os que desejam se aprofundar, tanto no conhecimento, que somente quem passou por 18 anos de experiência com sucesso adquiriu, como no desenvolvimento de networking e no acesso ao capital para fomentar novos empreendimentos. Vamos impactar de forma mais profunda milhões de jovens no Brasil.

7- Sabemos que recentemente você adquiriu o Clube de futebol da cidade de Orlando (EUA). Conte-nos um pouco desse seu novo empreendimento.
Como disse, minha área é o sucesso. Estou iniciando este novo empreendimento onde terei a chance de colocar em prática muito do que já aprendi, bem como aprender novas coisas, o que muito me motiva. Meu objetivo é criar uma das marcas mais valiosas no futebol mundial. O projeto inclui a construção de um novo e moderno estádio, além da implantação de mais de 1000 franquias de escolas de futebol nos EUA. Atualmente, mais de 24 milhões de jovens entre 5 e 17 anos jogam futebol nos EUA e por isso já é o esporte mais praticado na América.

8- Se você encontrasse com o gênio da lâmpada, quais seriam seus desejos?
Não quero ser chato nessa resposta, mas eu me acostumei e tenho um enorme prazer em conquistar os meus desejos empreendendo e trabalhando. Por isso, não pediria nada pra mim para não estragar o prazer que descobri em ser capaz de conquistar tudo que de fato quiser. Mas pra não ser tão chato, gastaria os três desejos acabando com a corrupção, a fome e o egoísmo no mundo (não sei se sobraria alguém no planeta).

9- Quais são as pessoas que lhe inspiraram durante sua trajetória?
Eu me inspiro com pequenas coisas, com as pessoas que lidero, com filmes que assisto, com amigos, com minha família e com o quanto sou inconformado com as minhas limitações.

10- Tem algum projeto literário em andamento?
Sim.

11- Como você se sente com mais de um milhão de pessoas seguindo a página do GV? Algum dia já tinha imaginado essa quantidade de seguidores?
Sim, sempre imaginei o GV influenciando o mundo. Na semana passada, alcançamos mais de 16.6 Milhões de pessoas com as nossas publicações, segundo relatórios do Facebook, audiência maior do que a maioria de programas de TV. Meu desejo é alcançar mais de 20 Milhões de membros na página em 2 anos.

12- O que te leva há dedicar uma hora por dia do seu tempo para o GV?
Descobri que não é tão difícil assim. Tenho vontade de contar pra todo mundo!

13- Deixe uma mensagem para todos os Universitários Acima da Média.
Não siga a boiada, do contrário você vai no máximo chegar aonde todos chegam.

Um comentário:

  1. Existe uma Startup que tem segue nesse pensamento de universitário para universitário. O Professores de Plantão é um site onde você pode fazer aulas particulares online a qualquer hora do dia. O site acha universitários, alunos de mestrado e doutorado das melhores faculdades do Brasil para ajudar outros universitários a entender e aprender a diversas matérias. Com aulas flexíveis, aulas cobrada por minutos, você pode escolher a duração da aula. Sendo assim é ótimo para tirar duvidas rápidas e fazer listas de exercícios.

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    Vale muito a pena assinar.

    Abraços

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