quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Entrega e o Desapego!


O relacionamento significativo precisa basear-se no valor. Os valores são pessoais. Cada situação que contém energia envolve completamente o ser humano e todo o seu sistema de valores. Os meus podem ser diferentes dos seus, e não tenho o direito de fazer um julgamento moral dos valores de qualquer pessoa. É importante, contudo, possuir e respeitar valores essenciais. Na ausência de valores, tornamo-nos espiritualmente falidos.

A experiência em um relacionamento jamais causará problemas e sempre será prazerosa, se as pessoas que se amam compartilharem os mesmos valores.Essas percepções são critérios que definem a intimidade existente entre duas pessoas. Não são ensinamentos extraídos de textos sagrados e sim experiências reais e pessoais, repetidas de geração após geração. São o legado de sermos criaturas e ao mesmo tempo possuirmos uma alma. Não existe um cronograma para essas percepções.

A lei da entrega diz que se perder em outra pessoa é a melhor maneira de encontrar o verdadeiro eu. A entrega é o resultado de abdicar das últimas reivindicações do ego quanto à separação. A entrega e o desapego abrem a porta para o milagroso, porque os milagres existem fora da esfera do eu, do mim e do meu. Muitas pessoas equiparam erroneamente o apego do amor, quando, na verdade o apego as priva "dele".O apego interfere em todas as situações, perguntando:

"O que vou lucrar com isto? O que vou obter?

Esse impulso de possuir as coisas tem origem no medo, e o medo é o oposto do amor.

O apego é sempre exclusivo, e o amor é abrangente.

O apego equivale à sujeição, e o amor é sinônimo de liberdade.

O apego é exigente, e o amor não impõe exigências.

O desapego é um estado de liberdade que preserva e aumenta o nosso amor por outra pessoa.

O apego sempre busca controlar, e as pessoas controladoras temem profundamente o abandono.

Na verdadeira entrega, nunca sentimos a necessidade de controlar, bajular, convencer, intimidar, manipular, insistir, implorar ou seduzir. Sabemos como permitir, e nessa permissão, convidamos o amor a aproximar-se e criar milagres.

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