Hoje passeando em umas ruas em sampa, presenciei uma cena horrível.
Uma mãe, totalmente estressada, brigando direto com seu filho, dando beliscões, puxando cabelo, e não permitindo que seu filho ficasse em paz.
O garoto era uma graça, doce, meigo, e sendo maltratado, e judiado.
O que mais intrigava, é que não parecia ser por falta de instrução, pois se mostravam pessoas de um certo nível.
Enfim...estava quase indo conversar com a mãe, dizendo se podia ajudar em alguma coisa, ou algo do gênero, mas não veio coragem suficiente.
Fiquei muito triste com a cena, pois no "dia a dia", e no "corre e corre" nosso, nunca temos tempo para nada, a não ser para nós mesmos.
E não foi só eu quem vi, pois a cena parou muitas pessoas, as quais só presenciavam, parecia um "teatro", que por sinal o "garoto indefeso", poderá virar um destes "desajustados", os quais apenas "acusamos", mas não fizemos "nada", para impedí-los que se tornassem revoltados.
Que esperança pode ter este garoto com a vida hoje?
Algum de vocês teria coragem de tentar instruir uma mulher que parecia instruída, nesta cena?
Me desculpem todo este desabafo, sei q tem coisas que são indizíveis, mas esta...achei que deveria ser compartilhada.
Já chamei atenção de mães ao ver cenas assim, quase sempre a resposta pronta lhes vem na ponta da língua com a pergunta: "Vc tem filhos?".
ResponderExcluirQuando digo não, elas já enchem a boca dizendo: "Vai parir 1 para ver o que é bom pra tosse".
Concordo, parcialmente, que nesse caso, temos que ser para poder dizer o que faríamos, mas me coloco no lugar, tanto da criança, quanto dos pais e vejo que muito não há necessidade da violência que não educa em nada...
Qual a solução? Diálogo, carinho e pulso, muito pulso, um olhar nos olhos e fala firme podem ser a solução e não palmada.
Bom domingo,
Cris
Obrigada Cris. pelo carinho que tem conosco, e com nossos jovens.
ResponderExcluirE também por nos seguir, é claro!!!
Um beijo grande, e um ótimo domingo.
Oi Cris. De fato é lamentável presenciar cenas como essas. Pior ainda é saber que muitas violências contra crianças acontecem no submundo
ResponderExcluire não são presenciadas por ninguém, a não ser pelos olhos assustados e cheio de lágrimas das mesmas... A educação exige, sim, paciência... mas exige sobretudo amor... aquele amor que compreende, que perdoa, que espera... Indignar-se é o primeiro passo para não deixarmos que isso vire rotina em nossa mente... a ponto de acharmos normal. Obrigado pelo seu texto de reflexão e denúncia. Deus a abençoe !
Desculpe... onde se lê Cris, leia-se Cleusa. Mas o "obrigado" vale para as duas... =)
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