segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



PARA OS JOVENS PROFISSIONAIS: 
ACREDITE EM VOCÊ! ACREDITE EM SEU POTENCIAL!


                  Em busca de uma referência literária motivacional e de lição de vida, me deparei com a estória de “O Mágico de Oz”. Até hoje é uma excelente referência para mim, pois para quem não conhece ou não lembra, os personagens de O Mágico de Oz foram em busca de seus objetivos e somente no final conseguem perceber que o que buscavam já estava dentro de si mesmos ou de suas próprias capacidades latentes.

                  Ao ler o livro, confesso que fiquei fascinada pelas competências desses personagens: a perseverança, os desafios enfrentados, a sintonia de equipe, a capacidade de empatia, a confiança, entre outras tantas habilidades pessoais.

                  Esses personagens tiveram seus sonhos realizados, após visualizarem a plenitude de suas capacidades. Uma lição para acreditar em si mesmo e romper com os próprios paradigmas.

                  Assim como eles, todos nós, por vezes, desanimamos, não acreditamos em si, na nossa capacidade e colocamos limitações no que queremos ser ou alcançar.

                  A plenitude e novos rumos que está dentro de você! Precisamos romper paradigmas, com os estereótipos que criamos dentro de nós! Você pode ir muito mais além do que imagina! Enfrentar desafios é verdadeiramente DESAFIO!

                  Você quer ver na prática como isso é real? Convido você novamente para percorrer este caminho! Você já observou um arco-íris? Lindo! Cheio de cores! Você sabia que um arco-íris só podemos ver quando há sol precedido de chuva? Ele somente aparece quando a luz branca do sol é interceptada por uma gota d’água da atmosfera. Parte da luz é refratada para dentro da gota refletida no seu interior e é novamente refratada para fora da gota. Todas as gotas refratam e refletem a luz da mesma forma, mas somente a luz de alguns chega ao olho do observador!
Interessante observar o que cada cor significa para nosso contexto:
- O vermelho chama para a vida, é o guardião da carne, o elo com a terra.
- O amarelo é o vivificador natural da inteligência, guardião da alegria e da criatividade.
- O verde é amigo de todas as cores, é o guardião da cura e do carisma. Estabilizador dos sentimentos.
- O laranja emana saúde física e disposição saudável para os empreendimentos. É o guardião da vitalidade.
- O azul celeste é a cor da tranqüilidade, é o guardião das aspirações elevadas. É paz!
- O violeta é o mestre das transformações, eleva o espírito do homem gradualmente para os ciclos evolutivos.

                    Quanto de competências nós temos dentro de nós e não deixamos fluir? Assim como o arco-íris existe sob a ótica, nossas competências podem nem sempre aparecer, mas estão DENTRO DE NÓS!

                    Precisamos de “chuva” e “sol”? Sim, precisamos regar nossas competências, visualizá-las!

Reaprendê-las!
Elas estão presentes!
Vamos caminhar para dentro de nós e viver todas as cores de nosso arco-íris!
Pinte com todas as cores...!
Vista-se com todas as cores...!
Viaje com todas as cores...!
Viva intensamente com todas as cores...!
Trabalhe com todas as cores!
Acredite, jovem! Sonhos se transformam em realidade!
Sonhos você vai desafiar... vencê-los com a sua capacidade de SER!
Cuide de seu desenvolvimento e de seu SUCESSO!

Beatriz Campos 
www.gestaojovem.com  


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Visão abrangente gera a conscientização de um processo.



Acho que a Educação está necessitando focar um melhor desenvolvimento 
de "história" para os jovens.

História minha, de minha família, de um povo, de uma nação, do mundo.

O grande desafio hoje das Instituições são de criarem ordem éticas, que levem a vontade do aluno a não fazer o mal, o qual está presente nos dias 
de hoje, e desafiarem uma comunidade onde reina uma conscientização de 
um processo histórico, ou seja ter um ideal, e não apenas viver para o momento, utilizando apenas as emergências, sem nenhum foco.

Esta forma de viver,  acarreta inclusive uma vida sem esperanças. A 
sociedade existe e temos que aproveitá-la para o nosso próprio bem, ela 
nos ajuda a não deixar o homem se transformar num ser a-histórico.

Se o indivíduo não souber conviver na sociedade, ela se tornará 
extremamente danosa, na medida em que lhe negará a possibilidade de esperançar.

Se é aqui que termina, se temos apenas o momento, não há por que esperançar.    

O jovem vive de forma intensa no sentido de esgotamento, 
aquilo que está acontecendo agora. Por isto que acredito na necessidade 
que saibamos a distinção entre o fundamental e o essencial.

Quer dizer o que é o essencial na vida? 
Essencial é tudo aquilo que não pode não ser. 
É aquilo que dá plenitude ao indivíduo.
O que constitui a identidade de cada um.
Essencial é a "amorosidade, liberdade, sexualidade".
Isso é a minha inteireza, isso é essencial.

Já fundamental é tudo que ajuda a chegar no essencial.
Ex: trabalho, dinheiro, bens materiais.

Seria tolice dizer que dinheiro não tem importância, mas ele não é essencial.

Em resumo, fundamental é aquilo que cria as condições para chegar ao essencial.

Uma escada pode ser fundamental. Ninguém usa uma escada para ficar nela; ela serve para chegar a outro lugar.

Os jovens buscam hoje os bens finitos e não os bens infinitos.

È isto que proponho aos jovens uma conscientização de historicidade, só assim podemos manter a "Esperança".

Baseado no livro: Sobre a Esperança.
Frei Betto
Mario Sergio Cortella

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O fardo da felicidade

Pesquisas mostram como a busca incessante por ser feliz e a negação do sofrimento podem tornar as pessoas cada vez mais angustiadas

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CERTEZA
Ser alegre o tempo todo nunca foi uma meta para Jeanne.
Adepta do zenbudismo, para ela o fundamental
é manter o equilíbrio quando o humor oscila


Depois de devorar mais de 30 livros de autoajuda, a webdesigner Mariana Frioli, 28 anos, chegou a duas conclusões a respeito de sua busca por felicidade. A primeira, de que seria inviável ser feliz 100% do tempo, como sugeriam os títulos. A segunda, de que faltava à maioria das obras esse alerta. “Quase tudo que li apresentava um mundo perfeito, que não correspondia à realidade e onde parecia ser possível ser boa em tudo o que se faz e feliz o tempo todo”, diz. Depois dessa imersão, a webdesigner decidiu aposentar a coleção na estante e resolver por si só os momentos difíceis, sem fugir deles. Nem todos, porém, conseguem fazer como Mariana e tirar da cabeça a obsessão pelo bem estar incessante. “É emblemático esse dogma contemporâneo de que pessoas de sucesso são aquelas que, independentemente de suas perdas, dores e fracassos, se mantêm, aparentemente, inabaláveis e demonstrando que a felicidade é sua companheira permanente”, afirma a consultora Lêda Dutra, que estuda os valores humanísticos no mundo dos negócios. Como a pesquisadora, vários estudiosos engrossam o coro contra a tirania da felicidade. O xis da questão, bem definido pelo filósofo Pascal Bruckner, autor de “A Euforia Perpétua” (Difel), é que não ser feliz se tornou imoral hoje em dia. “Em vez de admitirmos que a felicidade é um evento indireto que nos chega ou não por meio de objetivos secundários, nós a consideramos um objetivo acessível imediatamente, por meio de receitas”, escreveu Bruckner.

Tanta ânsia por uma alegria constante e eterna tem seus efeitos colaterais. O gerente administrativo Celso Riquena, 44 anos, bem sabe disso. “Li livros de autoajuda para tentar ser mais feliz, mas, em um determinado momento, percebi que o efeito dessa busca era contrário: estava mais infeliz”, afirma. O sentimento que Riquena experimentou é comum entre quem elege a felicidade como objetivo de vida, diz a pesquisadora June Gruber, do departamento de psicologia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Ela é coautora do artigo “O lado negro da felicidade?”, uma revisão científica sobre o tema, publicada no ano passado. “Pessoas que valorizam demais ser feliz podem acabar sendo menos felizes que as demais”, disse à ISTOÉ. “Isso porque, se geram muitas expectativas, acabam se desapontando quando não conseguem atingir a felicidade idealizada.” As mais suscetíveis são justamente as pessoas emocionalmente vulneráveis – com tendência à ansiedade ou à depressão. Nessas, pensar demais sobre o assunto pode acabar agravando o quadro mental, conforme apontou um estudo guiado pela psicóloga Tamlin Conner, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia. Para chegar à conclusão, a cientista examinou 162 voluntários durante duas semanas. No período, eles deveriam reportar diariamente como estavam se sentindo. “Eles já estavam experimentando menos felicidade e a necessidade de reportar isso com frequência lhes reforçava o sentimento”, disse Conner à ISTOÉ.


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Outro lado cruel do fetiche por ser feliz é não conseguir enxergar as sutis nuances do que significa felicidade para cada um. A administradora Claudia Cerullo, 42 anos, é exemplo disso. Ela é cotidianamente contestada por sua decisão de viver sozinha. “Já ouvi várias vezes ‘coitadinha da Claudia, não tem namorado’”, diz. “Mas eu não quero me casar, sempre quis morar sozinha.” Some-se a essa perda da singularidade das formas de se viver a felicidade um sintoma ainda mais grave: a recusa ao sofrimento. “A dor não tem sentido nesse contexto em que é obrigatório ser feliz. Ela não é vista como oportunidade de se repensar o que se quer na vida”, diz o filósofo Paulo Vaz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Encarar a dor pode parecer um caminho difícil, mas aprender a lidar com esse sentimento torna mais fácil encarar as oscilações de humor cotidianas. “Aprendi que, do mesmo modo como os momentos felizes passam, os ruins também acabam”, afirma a farmacêutica Jeanne Pilli, 46 anos. Adepta do zenbudismo, ela busca em algumas ferramentas, como a meditação, meios para enfrentar com mais serenidade as inevitáveis situações de angústia e sofrimento do dia a dia. “A tristeza faz parte da vida”, avalia Araceli Albino, coordenadora do Núcleo Brasileiro de Pesquisas Psicanalíticas e presidente do Sindicato dos Psicanalistas de São Paulo “Quem fica triste é porque foi afetado pelo amor, sentimento que humaniza o homem.” Parece que muita gente esqueceu disso.

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MUDANÇA
Depois de ler cerca de 30 livros para aprender a ser mais feliz,
Mariana descobriu que não existe fórmula mágica

terça-feira, 10 de abril de 2012

Transformar informação em conhecimento, e conhecimento em sabedoria!



Vídeo do P. Marcos Sérgio mostra como os salesianos encaram a implantação do museu na região da cracolândia, bem como o problema da cracolândia em si!

O jovem hoje necessita de estímulos, para não entrar nas drogas.
Para aprender a criar e desenvolver uma inteligência, livre de vícios é necessário, apoio e força de seres especiais e que dão toda infra-estrutura necessária a esta transformação.


Necessitamos da emoção do aprendizado, e não apenas informações, e é só na sabedoria, que conseguimos transformar a informação em conhecimento e assim "Humanizar a História".

Parabéns Marcos Sérgio e a todos os responsáveis!

Contém conosco para toda divulgação que traga estímulos a um melhor aprendizado.

Fonte:
www.salesianos.com.br/museu


terça-feira, 20 de março de 2012

Que tipo de líderes será que somos?

Quem é Marcus Buckingham - Hoje consultor, Marcus Buckingham passou 20 anos no Gallup estudando comportamento de executivos. Tem cinco livros publicados no Brasil, entre eles Descubra Seus Pontos Fortes (Ed. Sextante), de 2001.


Em 20 anos de pesquisa no instituto Gallup, o cientista político americano Marcus Buckingham entrevistou mais de 257 000 executivos de sucesso e mapeou suas habilidades, reunindo-os em um dos principais bancos de dados sobre comportamento profissional existente no mundo. Em 1999, Marcus tornou públicos seus estudos pela primeira vez, no livro Descubra Seus Pontos Fortes (Ed. Sextante). A obra marcou época ao contradizer a ideia geral vigente, de que os profissionais deveriam concentrar-se na reparação de pontos fracos para ter bom desempenho, e fez de Marcus uma fonte consagrada no assunto.

Agora, ele volta com novo projeto, um livro casado com um teste de avaliação do tipo assessment, chamado StandOut (em português, "destaque-se"), que está previsto para ser lançado em maio de 2012 no Brasil pela Editora Sextante. A obra é voltada para líderes que desejam investir em seu potencial e acelerar o desempenho da equipe. "há muitos perfis de liderança, tentamos destacar qual é o jeito de cada um", explica Marcus. Mesmo batendo na tecla dos pontos fortes há dez anos, ele segue lutando contra o hábito do mundo corporativo de olhar para os gaps dos funcionários e tentar corrigi-los — o certo seria investir profundamente nas competências de cada um.

Segundo Marcus, a insistência em melhorar as fraquezas é consequência do ensino nas escolas tradicionais, que incentivam o aluno a se sair bem em todas as disciplinas. "Mesmo que o estudante tenha uma série de notas A, ele continua se preocupando em melhorar nas matérias cujas notas foram F", disse Marcus à VOcÊ S/A. Essa preocupação excessiva com as fraquezas não ajuda o profissional a atingir

Alto desempenho. Alguns diretores de Rh concordam com a teoria de Marcus. "cuidar de melhorar pontos fracos é como dirigir olhando para o retrovisor", diz Antonio Salvador, vice-presidente de recursos humanos da hP no Brasil, que considera um desperdício de tempo o esforço de corrigir fraquezas.

"A eficiência da gestão de talentos depende de direcionar o talento certo para o lugar certo, na hora certa." A ideia do livro é fazer com que os profissionais conheçam suas habilidades naturais para melhorar seu desempenho.

O assessment avalia o gestor em nove pontos e então revela quais são os dois mais fortes. Em sua pesquisa, o autor identificou nove diferentes perfis de líderes (veja quadro na pág. ao lado). na edição americana, que custa 12,78 dólares na Amazon, o livro traz uma senha de acesso ao teste online (em inglês).

Segundo Marcus, não existe um perfil certo de líder: cada pessoa tem aptidão para determinada tarefa, o desafio é colocar a pessoa certa no lugar certo e dar liberdade para que ela faça as coisas da sua maneira. "Os melhores gerentes são capazes de identificar em alguém um lampejo de talento e, então, reposicionar essa pessoa de modo que ela possa utilizá-lo de maneira mais efetiva", afirma Marcus Buckingham.



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Respire, o que deseja é o seu oxigênio!!!


Respire...quer realmente realizar algo?
Deseje Profundamente!!!

Aristóteles estava à beira de um riacho quando um de seus discípulos lhe disse:
- "Mestre, eu quero muito ter a sabedoria, o que devo fazer para obtê-la?".

O mestre pegou a cabeça dele rapidamente e a enfiou nas águas do riacho, sem deixá-lo respirar.
Quando o discípulo parecia desfalecer, Aristóteles tirou-o da água e permitiu que respirasse.
Ofegante, quase sem conseguir falar, o discípulo surpreso disse:
- "Mestre, por que isso, o senhor está fora de si?!".

E Aristóteles calmamente o questionou:
- "Quando estava submerso, o que você mais queria?"

E o discípulo enfaticamente respondeu:
- "Eu queria respirar!".

- "Exatamente", concordou o mestre.
- "Quando você quiser a sabedoria tanto quanto você queira respirar, então você a terá."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

"Cuidado: burn out"

O ser humano é insatisfeito por natureza, mas em alguns momentos essa insatisfação toma uma proporção física. Quem nunca se sentiu incomodado com um tipo de cargo, salário, atividades de um emprego?

Em todas as hierarquias, em algum momento a insatisfação vai bater á porta.
Muitas vezes não ligamos muito, vamos levando esse desconforto, deixando para lá por conveniência, necessidade ou mesmo estratégia profissional.

Mas chega uma hora que isso pode causar problemas sérios, nos imobilizando ou gerando uma sensação de pânico constante, que nos tira do nosso foco e leva a nossa felicidade embora.

Aprendi a lidar com o desconforto da pressão por prazos, recursos, investimento, lucratividade, necessidade, até mesmo prazer pessoal. A pressão nem sempre é ruim, a necessidade de decisões que impactam severamente e diretamente na vida e na exigência dos negócios, entre tantos outros fatores, acabam levando a uma pergunta que não quer calar: é isso mesmo que quero para minha vida?

Nesta hora, temos de consultar nossos planos, checar toda nossa história, ambições, e nos reprogramarmos.

Até onde vai a nossa vontade de ter novos desafios, e ampliar nosso próprio negócio?
Isso tem que estar bem claro, para que sejam um motor dos nossos projetos, e não uma lâmina pronta para nos ferir e imobilizar.

O ideal é que o trabalho seja encarado como um dos prazeres da vida. Não o estou comparando aqui a nada mirabolante, e sim a prazeres simples, como aprender a cozinhar algo bem gostoso, dançar, degustar um bom vinho, viajar, tocar um instrumento, curtir uma música...

Enfim...tantas outras delícias que a vida nos proporciona. O trabalho precisa estar incluído nesse pacote, ou, pelo menos, não estragar o que fazemos quando estamos longe dele.

País das Maravilhas, é em desenho animado... em algum momento, sempre teremos problemas, inseguranças e crises. Mas se colocarmos o trabalho à parte das nossas vidas, como algo que fazemos apenas por obrigação e para ganhar dinheiro, não vamos chegar a lugar nenhum.

Da mesma forma, mudar de atividade, emprego ou diretriz apenas porque o atual o está deixando muito desesperado é apenas adiar o próximo tsunami de insatisfação, estresse e até um "burn out".

Procure não se tornar vítima da situação, e, muito menos, de você mesmo. Todos temos limites, fragilidades, e motivações para tomarmos as decisões de mudança, conseguimos manter distante de problemas e insatistações, com muita atenção nos detalhes, comunicação, e insatisfações no trababalho, que podem ser resolvidas quando dialogadas.

A comunicação é essencial a um bom empreendimento.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Momentos de Dificuldades!

Quando estamos vivendo momentos de dificuldades, tendemos a nos afastar um pouco de tudo e todos. Sair de cena, respirar, dar um passo atrás, tudo isso muitas vezes é necessário, mas em nenhum momento perca a sua comunicação com o mundo. Essa é uma postura que temos de manter não apenas nas empresas, mas na nossa comunicação pessoal diária.

Buscar sempre a melhor comunicação com as pessoas ao nosso redor, sejam elas quem forem, nos ajuda a melhorar os nossos relacionamentos, a evitar conflitos e a contribuir para um ambiente mais harmonioso.

Ouvir e ser ouvido contribui para esclarecermos as idéias, fazermos uma reflexão mais apurada da realidade, refazermos planos e traçarmos novos objetivos. Podermos nos comunicar é um dos nossos melhores atributos como seres humanos. É como descobrir milhões de universos a cada instante.

Mas para isso ser realmente prazeroso e, em caso de trabalho, eficiente, é preciso ter alguns cuidados. O primeiro é saber tanto falar quanto ouvir, um aprendizado constante. Dar o direito ao outro de se expor é indispensável para uma comunicação eficaz. Se for no meio profissional, mantenha o "foco", procure ter a objetividade como lema, tenha um plano consistente de lidar com os públicos que precisa se relacionar, como organizações, contatos, profissionais de RH, headhunters, entre outros.

Não adianta ser um excelente profissional se não souber deixar isso claro por onde passa ou por onde está querendo passar. Quem domina o mundo não é o conhecimento, mas o uso das palavras certas!

Além de manter o elo vital com as pessoas por meio da comunicação transparente, verdadeira, objetiva, não deixe que os momentos de reflexão e recolhimento o façam esquecer dos problemas de rotina. Tire-os da frente, resolva-os, não deixe para depois. O que pode ser apenas um pequeno vazamento pode inundar por completo um ambiente se não for levado a sério no tempo certo.

Vá vivendo devagar quando se parecer cercado de dificuldades e de pequenos desafios que vão lhe minando as energias. Nestes momentos, se puder, recolha-se por um tempo, para recobrar a energia física e o equilíbrio emocional. Mas, de novo, não despreze os problemas menores! Eles podem se tornar grandes. Priorize o que tem de resolver, sabendo que não pode lidar com tudo de uma só vez. Escolha suas batalhas e lute uma por uma para vencer. Desta forma, você irá ter a guerra do dia a dia sob controle.

Guerra que, por sua vez, muitas vezes é preciso travar consigo mesmo, principalmente quando facilitamos o espaço para a raiva e o ressentimento.

Nessa hora, o cuidado com a comunicação novamente é essencial. Evite falar mal dos outros ou se deixar contagiar pelo ódio. As pessoas nos fazem mal, as vezes, sem perceber. Se você não achar que em tal caso nem vale a pena tentar discutir o assunto (e, às vezes, não vale mesmo!), procure então esquecer, mesmo quando a inteção do outro tiver sido realmente lhe machucar. Mas faça isso conscientemente, e , em vez de revidar, releve. Jogue o que aconteceu em algum espaço da sua memória que nunca acessa e simplesmente não pense mais nisso. Nesse caso, cortar a comunicação é a melhor coisa com quem "não nos respeita".

Não quero dizer de forma alguma, para vestirmos o manto do "bonzinho" ou da "boazinha", Não mesmo!!!

A questão é só uma, não temos de perder energia com o que não tem conserto. Se não tem remédio, remediado está. Se com algumas pessoas a comunicação, o relacionamento, o trabalho é inviável, então não gaste tempo, conceitos e argumentos com isso. Estanque a hemorragia e mantenha o foco no que pode salvar, conserte os erros e siga em frente, mas não jogue pérolas aos porcos nunca.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ano Novo, de novo !

"... Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”

Carlos Drumond de Andrade

Eita ! As festas acabaram e já entramos na lida dos dias de 2012.

Antes, como de praxe em cada fim de ano, “fechamos para balanço”, ou fizemos nossa “retrospectiva”, avaliando o que foi bom e o que poderia ter sido melhor. Ponderamos novos sonhos, renovamos esperanças, lançamos novos desafios ...

No entanto, a rotina dos dias nos traz o perigo de esquecermos das boas promessas que fazemos no início dessa nova etapa: “nesse ano estarei mais com a família”, “vou pegar firme na dieta”, “vou rever alguns amigos”, “vou terminar ou começar aquele curso”... Compromissos emocionados, determinados.

Então, por que tendemos a chegar todo fim de ano sem cumprir a maioria deles ?

Porque, porque, porque ... promessas e intenções não são atitudes,
oras !

Podemos fazer dezenas de promessas mas, sem as atitudes para concretizá-las, elas serão somente pensamentos, escritas e/ou palavras. Ao vento...

Um dos equívocos mais comuns que podem acontecer é a confusão entre desejo e vontade. A maioria de nós apenas deseja. Alguns, desejam até imensamente ! Mas desejo é algo apenas potencial. Sem o exercício da vontade, o desejo não se realiza. Desejo é um estado da mente e está ligado a expectativas. Vontade é um atributo da mente e está ligada a atitudes.

Nossos votos, promessas e metas são expressões de nossos desejos, demonstram o que queremos em potencial. Porém, se o seu “querer” estiver só na esfera do desejo, ele pode não se realizar. Somente a atitude materializa esse querer.

Quantas vezes vemos pessoas que buscam a felicidade, mas não percebem que suas atitudes e escolhas estão justamente no sentido contrário à felicidade que buscam ...

Aos invés de fugirmos das responsabilidades que assumimos com nossas promessas, que tal aproveitarmos esse começo de ano para começar a cumpri-las ?

Três chaves que podem nos ajudar nisso : abandonar, manter e adquirir.

Abandonar : as atitudes que nos afastam da realização nossos objetivos.

Manter : as atitudes necessárias para alcançá-los, pelo tempo necessário para surtir efeito e trazer os resultados.

Adquirir : os conhecimentos e adotar posturas que nos faltam para alcançarmos nossas metas. Para a aquisição de algumas competências não podemos ser imediatistas; precisamos manter os esforços por tempo suficiente para sedimentar nossas conquistas.

A melhor versão do futuro que teremos é a versão que conseguiremos construir de nós mesmos. Abandonar, manter e adquirir são três grandes ferramentas para que, no final de 2012, não nos encontremos frustrados por não termos cumprido as promessas e votos que fizemos. Xô receio, Xô preguiça ! Um Ano Novo Feliz pra você, repleto de atitudes !